O Presidente do Sindilojas-BG, Daniel Amadio, esteve reunido na última sexta-feira com o presidente da Câmara de Vereadores, Valdecir Rubbo, quando na oportunidade, entregou ao vereador uma moção de contrariedade à Proposta de Emenda Constitucional 140/2015, que constitui, em caráter temporário, a CPMF. O ato seguiu em apoio solicitado pela Fecomércio/RS, que está mobilizando todos os sindicatos de sua base para que, juntos, mobilizem a classe política, fazendo com que o documento chegue a todos os deputados federais gaúchos.

Para o Sindilojas, a tentativa de recriação da CPMF é um equívoco. “Assim como em outras ocasiões, o governo, ao invés de solucionar a crise fiscal por meio do controle de seus gastos, transfere o ônus decorrente de sua política fiscal irresponsável à iniciativa privada. Não há como suportar mais este imposto, aponta o presidente, Daniel Amadio.

Na ocasião, o presidente do Legislativo lembrou que o Sindilojas foi a primeira entidade do município a entregar uma moção neste sentido e mostrou-se favorável a apoiar o pedido.

No documento entregue, o Sindilojas reitera que a recriação da CPMF, além de uma injustiça social com os cidadãos que pagam impostos sem a devida contrapartida, acentuará a atual crise econômica, aumentando ainda mais a inflação, uma vez que esses preços serão repassados ao consumidor. “Isso vai majorar o quadro recessivo, ao diminuir a renda disponível para consumo”, conclui Amadio.

No texto, a entidade varejista destaca que o Governo já arrecada 34% do PIB em tributos e, com a recriação do tributo, a arrecadação representará mais de R$ 32 bilhões, o que equivale à soma dos PIBs do Amapá, Acre e Roraima. Se recriada, a CPMF prevê a cobrança de alíquota de 0,20% sobre todas as transações bancárias de pessoas físicas e de empresas.