De acordo com a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), a sindicância interna aberta para apurar possíveis irregularidades no Presídio Estadual de Bento Gonçalves (PEBG) deve ser concluída no mês de fevereiro. Em novembro, o Semanário publicou que um relatório-denúncia elaborado por agentes penitenciários apontava a existência de diversas irregularidades dentro da casa. Na época, a administração do PEBG negou os fatos apresentados pelo relatório.

De acordo com o corregedor-geral da Susepe em Porto Alegre, Luiz Fernando Lopes Barcelos, o procedimento interno está perto de ser encerrado. A expectativa é que o processo esteja concluído até, no máximo, a primeira quinzena de fevereiro. “No entanto, conforme o andamento, os trabalhos podem ser encerrados no final de janeiro”, projeta.

Segundo o corregedor, o processo de oitivas está em fase final, faltando ainda algumas diligências. Pelo menos duas já foram realizadas na Capital do Vinho. “Ainda vamos nos deslocar para pelo menos mais uma em Bento”, afirma ele.

“Farra” no PEBG veio à tona em novembro

A “Farra” no Presídio Estadual de Bento Gonçalves foi publicada no Semanário em 9 de novembro. No relatório-denúncia, agentes penitenciários da Casa de Detenção apontaram a possível existência de diversas irregularidades. De acordo com o documento, existiam evidências sobre “a forma negligente e omissa” que a administração que estava à frente da Casa conduzia os trabalhos. Os envolvidos negaram as denúncias apresentadas.

O documento foi apresentado ao Ministério Público de Bento Gonçalves, à Corregedoria da Susepe em Porto Alegre e também para outros órgãos da segurança pública a nível municipal e estadual.
Na ocasião, o então administrador da Casa, Evandro Simionato, pediu afastamento. Em seu lugar, assumiu o atual diretor do Presídio Estadual de Bento Gonçalves, José Luís Ribeiro.