Moedas e cédulas antigas se tornam especiais e raras e, atualmente, são colecionadas por pessoas que estudam a história e os períodos em que surgiram

Desde a época do surgimento do Brasil, várias foram as formas de pagamento utilizadas muito antes das moedas e cédulas que conhecemos. Cada uma delas tinha seu valor, suas peculiaridades, seu formato diferenciado. A arte por trás de cada uma das moedas e cédulas é reconhecida por pessoas que colecionam e estudam estes objetos.

Um deles é Dirson Arndt, de 50 anos, que é cadastrado no Banco Central como colecionador. Há mais de 30 ele coleciona moedas e cédulas e se encanta pela história de cada uma delas. “Aos 16 anos de idade comecei a colecionar as moedas. Depois parei por um tempo, pois era difícil encontrá-las. Hoje eu participo de leilões para consegui-las”, explica.

Para entender melhor sobre o que coleciona, Arndt estuda a história de cada uma das raridades por meio de catálogos. “As moedas têm brasões, bandeiras, desenhos diversificados. Elas têm padrões diferentes e é considerada uma arte, pois para a fabricação de uma moeda, diversos processos são feitos. Conheço a história e estudo elas com o catálogo oficial, então tem toda a trajetória, como surgiu, a questão dos carimbos – que existem em algumas delas-, quando ela foi desvalorizada, enfim, vários assuntos relacionados à isso”, explica. Além das moedas, ele também coleciona cédulas. “No catálogo das notas, tenho desde a nota promissória, da duplicata, todos os lançamentos na questão de cédulas de valor”, lembra.