A palavra de ordem do legislativo bento-gonçalvense,  de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Moises Scussel Neto (PSDB), é austeridade. Ou seja, reduzir custos onde for possível. O vereador foi eleito presidente com 11 dos 17 votos possíveis em eleição realizada no domingo, dia 1º de janeiro, logo após cerimônia de posse que deu inicio à legislatura.

De acordo com ele, “Bento Gonçalves não é uma ilha” e, por isso, não está imune à recessão do Rio Grande do Sul e do Brasil, o que requer rigor com os gastos em todas as instâncias. “O legislativo precisa reduzir custos operacionais ao máximo. Vamos buscar eliminar o uso do papel nas atividades da Câmara, tornando tudo digital”, prevê.  

Nos próximos 15 dias, ao longo do recesso parlamentar, Scussel conta que pretende analisar  a casa a partir das perspectivas operacional e política, para após anunciar as medidas que devem ser tomadas. “Nosso objetivo é administrar  para todos e trabalhar focado na comunidade. Vou fazer o possível para proporcionar o melhor à população”, afirma. 

Sobre a lei que estabelece que haja duas sessões semanais, implantada no final da última gestão, Scussel adianta que irá consultar os demais edis para avaliar se é necessário mantê-la. Porém, aponta que no período em que a medida esteve em vigor, não apresentou resultado político efetivo. “É possível resolver tudo em uma sessão”, coloca. 

Além disso, o presidente afirma que espera ter um mandato democrático e participativo, de forma que construa diálogo entre os vereadores e a comunidade. “O objetivo é agilizar processos e atender a todos, além de manter a contenção de despesas. Amadureci muito no legislativo  e sei que sempre tem votos que desagradam alguns”, observa. 

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