Auxiliares de Educação Infantil buscaram junto à Prefeitura de Bento Gonçalves informações e apoio para problemas que estão enfrentando desde que a CCS substituiu a Fundação Araucária. Mas, em reunião no dia de ontem com secretários de Finanças, Marcos Fracalossi, e de Administração, Rafael Paludo, o grupo formado por mais de 10 funcionárias da empresa terceirizada não conseguiu muitas informações, obtiveram, entretanto, a garantia de que a administração vai cobrar todas estas questões da CCS. Também ficou definido que na segunda-feira, 26, as auxiliares farão uma paralisação e protesto em frente à prefeitura.

A principal reivindicação é o não pagamento de insalubridade, que não está acontecendo desde que houve a transição, no final de julho de 2014, assim como atraso no pagamento, redução no número de vale transporte de quatro para dois e que o valor dos salários pagos não confere com o que foi apresentado na Câmara de Vereadores pela Prefeitura e CCS, além de relatos de assédio moral por parte de funcionários administrativos da empresa. O secretário Marcos Fracalossi disse que “é inadmissível que uma empresa contratada pela Prefeitura trate os funcionários da maneira como está sendo relatado. Aconselho que façam por escrito estas denúncias para que possamos tomar as devidas providências, inclusive suspendendo o pagamento, ou podendo chegar até ao rompimento do contrato”, explica. Fracalossi não soube dizer se está sendo repassado o percentual de insalubridade à empresa ou os valores que estão sendo pagos aos funcionários terceirizados. Mas disse que por várias vezes ocorreu o atraso no pagamento à CCS, pois a empresa não estaria cobrando os valores de forma correta. “Mas, na licitação está bem claro que a empresa pode ser notificada e multada em 10% do valor anual do contrato. E isso é muito dinheiro. Sugiro que levem este assunto ao secretário de Administração, que é quem fiscaliza estas questões” destacou o secretário.