Novos lançamentos, oportunidades e práticas de mercado. Os mais de 44 mil visitantes puderam conferir, durante três dias, as novidades expostas pelos 347 expositores que destacaram as apostas da indústria e as tendências do varejo para o segundo semestre de 2016. O resultado obtido nas negociações, puxado sobretudo por expositores de alimentos e de produtos de higiene, representa um crescimento de 13% em relação à edição passada do evento, superando as estimativas iniciais dos organizadores.

O montante transacionado entre visitantes e expositores significa uma venda média de R$ 1,3 milhão por estande. “Em média, cada expositor investiu na feira cerca de 4% do que vendeu somente nos três dias. Além disso, muitos negócios são levantados na Expoagas e concretizados posteriormente”, lembra o presidente da Associação, Antônio Cesa Longo, destacando que os gaúchos mais uma vez foram maioria entre os estandes – 76% do total de empresas expositoras. “Defendemos que o varejo, a indústria e o setor produtivo cresçam juntos, já que crescimentos isolados de setores não são sustentáveis. O comércio precisa de uma indústria forte para que o consumidor tenha poder de compra, e por isso saudamos que a Expoagas 2016 tenha oportunizado esta vitrine de negócios à indústria gaúcha”, sublinhou Longo.

Quanto às tendências e os hábitos de consumo dos gaúchos, a Feira deu o pontapé inicial para os produtos que estarão nas gôndolas do varejo nos próximos meses. “Atendendo aos anseios do consumidor, que está fazendo valer o seu dinheiro, o supermercadista está buscando acertar o básico, corrigir seu mix de produtos e dar giro aos itens na gôndola. Ainda assim, os expositores de máquinas e equipamentos também tiveram bom desempenho na feira, já que um em cada três supermercadistas está investindo em reformas ou ampliações em 2016. Em todo o Brasil, os supermercados abriram mais de 10 mil postos de trabalho nos últimos meses”, registra.

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