Indiscutivelmente, o ano de 2015 foi economicamente difícil para todos os setores do mercado de trabalho e 2016 segue os mesmos moldes. Como consequência da crise de confiança internacional, instabilidade política, deturpação de dinheiro público, falhas administrativas da União e consecutivos reajustes de taxas e impostos aplicados pelo Governo Federal, a crise que assolou o país no último ano deixou um rastro de difícil extinção. Além de direcionar a economia para o rebaixamento nos índices de investimento global, a retração gerou impactos ainda mais relevantes na base do mercado trabalhista, o trabalhador. Apresentando novamente resultados negativos na geração de postos de trabalho, a Carta do Mercado Formal (Caged) de Bento Gonçalves, registrou em março, o terceiro mês consecutivo com queda de empregos na cidade.

De acordo com a pesquisa, o setor que mais fechou postos de trabalho foi o da Indústria de Transformação, com 90 vínculos encerrados no mês, seguido pelo setor de Serviços, com 43 vagas fechadas. Como agravante, nesse mesmo período, nenhum setor abriu postos de trabalho. O dado se torna mais significativo quando comparado aos resultados alcançados no mesmo período de 2015. A soma resultante do saldo do ano foi positiva, contabilizando abertura de 649 vagas. Em 2016 o cenário não se repetiu, e com o encerramento revelando saldo positivo de apenas 59 postos, a comparação exibe redução de aproximadamente 500 postos criados.

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