Na próxima semana a cidade viverá mais um daqueles momentos de valor simbólico onde fica sinalizada a retomada das atividades normais após um período de festas, férias e carnaval. O regresso de milhares de estudantes e professores às salas de aula, seja na rede municipal já na segunda-feira, ou na estadual na quinta, deve ser percebido quase que com o um momento solene.

Não é à toa que pais e filhos encaram com expectativa e preocupações este momento que é antecedido pela compra do material escolar. Ver uma criança chegando pela mão de seu tutor à escola, vestindo seu uniforme e com mochila às costas, é uma imagem dignificante. Afinal, a escola é a extensão do lar. É onde se ajuda a forjar o caráter e onde o ensino formal é ministrado. Por isso o ambiente escolar merece todos os cuidados e deve ser tratado com a devida reverência pelos governos, pelas instituições mantenedoras, por professores e finalmente, pelas famílias.

Como se pronunciou esta semana o prefeito de Pinto Bandeira, educação é um tema tão caro, que não pode ser explorado apenas em discursos – como faz uma grande parcela dos políticos em época de campanha- é preciso ser feita na prática.

Efetivamente, vivemos em outro momento. Há não muito tempo era difícil para pequenos municípios poder oferecer ensino médio completo. Hoje já se fala, como é o caso de Pinto Bandeira, na instalação de um polo universitário. Tudo graças a políticas governamentais que estimulam, com ferramentas e recursos, a possibilidade de levar cursos superiores a municípios que tenham esta disposição.

No caso em tela, vale destacar que o mais novo município do estado tem alta renda per capita e o enorme desafio de manter seus jovens na propriedade rural preservando este status de boas condições sociais dos seus cidadãos.
Importante destacar que o diploma de quem se forma num polo como este que está sendo instalado na vizinha cidade é igual e tem o mesmo reconhecimento daquele do aluno que se graduou na sede de uma Universidade Federal.

Finalmente, é lícito constatar que, enquanto a Serra ainda espera por uma definição da UFRGS sobre onde, como e quando ela irá se instalar na região, a Federal de Santa Maria tem prazo marcado para estrear por aqui: março de 2016, desde que tudo corra conforme o cronograma e a burocracia estatal exigem.