É desde 1940 que os movimentos migratórios do campo para a cidade, contribui para o crescimento da população brasileira, incluindos migrantes do interior, hoje vivem no litoral e nas grandes. O aumento da taxa de urbanização exige maior complexidade dos planos de desenvolvimento urbano. “O crescimento acelerado das cidades, principalmente pela migração rural-urbana, resulta numa periferia da população que busca soluções habitacionais em cortiços e favelas. No estatuto da cidade, a obrigatoriedade de um Plano Diretor incentiva o planejamento de ações na administração do desenvolvimento urbano.

Uma vez tomada a iniciativa de planejar democraticamente o desenvolvimento urbano das cidades, o Estatuto aponta como instrumento a convenção de organização comunitária para, junto com secretarias de desenvolvimento urbano e conselhos profissionais, elaborar um Plano Diretor que norteie o desenvolvimento e assegure o bem estar físico e social das comunidades: “sem um Plano Diretor, o crescimento ordenado dos municípios é praticamente impossível”. – Acreditamos que todo o município deve ter o seu, mesmo os menores, para que cresçam organizados com qualidade de vida.

O Plano Diretor é um dos instrumentos do Estatuto indispensável para o exercício de uma política urbana sustentável. Um Plano Diretor tem como principal objetivo prever o crescimento para curto, médio e longo prazos. O planejamento busca antecipar e planejar a ocupação com definição de áreas específicas para residências e projetar a ocupação organizada do solo dos 10, 20 e 50 anos seguintes. Dessa forma, são definidas regras e padrões para a sua ocupação, com definição de áreas específicas para residências e para atividades que atendam às vocações do município – isto é: comércio, serviços, turismo, lazer e indústrias de tecnologia não poluentes.

A difícil e polêmica trajetória da Legislação sobre a ocupação urbana, começou oficialmente em 1964, com a publicação do Estatuto da Terra. Somente em 1988, a edição aprovada na Constituição Brasileira trazia, pela primeira vez na história, um capítulo reservado às questões do desenvolvimento urbano.

O nosso município, em sua trajetória, o crescimento urbano se deu de forma desordenada, dentro da situação geográfica, e na sua época – 1890.

O início de um lugar, de uma cidade se dá em consequência de vários fatores. O nosso muncípio sede, iniciou com referência religiosa e do comércio. Muitos moradores do interior e dos lotes rurais, se deslocavam para as obrigações religiosas e traziam consigo as mercadorias por eles produzidas, a fim de fazerem o “escambo”, isto é, trocavam uma mercadoria pela outra. Assim surgiu a nossa cidade que marcou com fatos históricos a sua época. Hoje, no mundo contemporâneo, nos dá o orgulho pelo que nós somos: uma cidade de projeção nacional pelo seu povo… Gente de grandes valores…”

Bento Gonçalves, uma das mais belas cidades da Serra Gaúcha, habitada por um povo hospitaleiro…