Meu Deus! A coisa está mais suja do que se possa imaginar.
Cada dia que passa mais gente, especialmente políticos, são acusados de sujeira, bandalheira, corrupção, formação de quadrilha e tudo o mais que não presta. No começo era coisa só do executivo e do legislativo. Ultimamente tem aparecido coisas do judiciário e tudo parece sopa da mesma panela que o diabo não tampou.
Tem também os bons, nos três poderes, mas o estrago feito pelos corruptos tira a confiança que temos nas instituições. Os corretos, que nada tem com a bandidagem, são vítimas da generalização.
No caso do Renan Calheiros, o ministro do TST:
a) Se acovardou?
b) Tinha as mãos atadas?
c) Era conivente?
d) ………
Não cabe a nós julgar os julgadores mas que pegou mal pegou.
O problema é que o envolvimento com o crime tanto de marginal, de presidiários, de juízes, de prefeitos, de vereadores, de deputados, de senadores, de ministros, de presidentes da república e de empresários coloca todos na mesma vala comum.
Nós, o povo, nos sentimos impotentes e inseguros. Pior do que isto é que muitos cidadãos honestos se veem impelidos a cometer crimes em nome da impunidade. O Juiz Moro até parece pequeno.
Aqui em Bento Gonçalves, cidade pacata e ordeira, cidadãos de bem estão arrasados com tanta “falcatroa”. Trata-se de um povo muito trabalhador, berço de empresários que construíram uma cidade poderosa, local de um judiciário exemplar e todos ficamos estarrecidos quando um probleminha qualquer macula nossa reputação. Isto já aconteceu no meu glorioso Esportivo, no poder executivo e no legislativo. São apenas dolorosos arranhões.
O que preocupa é este Brasil a fora, gigante e desordeiro, agora também sem progresso, divulgado pela imprensa que agrega um pouco de circo e pão. E se o povo tivesse que solicitar a principal música da parada de insucesso seria aquela: “Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pela ladrão, não fica um.”