– “O pai está brabo contigo!”
Era só ouvir isto de meus irmãos ou de minha mãe que o mundo desabava. Até já sabia por que e, por muitas vezes, nem era pelo que havia imaginado e feito. O fato é que nós aprontávamos.
A brabeza do Seu Pedro era sinônimo de xingada, quando não fosse de umas palmadas na bunda, muitas vezes substituídas pelo chinelo, pela alpargata, pela cinta, pelo pau da polenta e não morri por isto. Graças a Deus que apanhei (hoje até dá cadeia), e muito.
E mesmo que ninguém dissesse, sabíamos quando o Seu Pedro estava zangado. Era um bom homem, justo, honesto e excelente pai de família mas, se largasse um “porco cane”, ou “porca miséria”, ou “porca mastela”, era sinal de que alguma coisa estava errada.
Nunca ouvimos um “porco Dio” ou “porca Madona”: era blasfêmia.
Vez por outra também me encontro zangado. Pudera: chegar em casa cansado, depois de um difícil dia de trabalho e compartilhar a bagunça dos netos com aquela zoeira toda, não é fácil (É ótimo!)
– “Bernardooo: não joga bola na sala que vai quebrar o vidro!”
– “Fernaaando: tu vais cair da cadeira. Senta direito.”
– “Rafinha: para de gritar”.
– “Cecília? Onde está a Cecília?” Desta nem se nota a presença, a não ser quando resolve chorar e daí, haja ouvidos.
Só imagino os pais, com zoeira todos os dias. São heróis. É por isto que dou muito valor ao Seu Pedro que criou sete filhos e, pelo que me contaram e sei, todos éramos verdadeiros diabinhos.
Vez por outra também largo uns “porco”, mas sem comprometer a relação entre avô e netos, mesmo por que as crianças sempre tem razão, menos quando não tem. Afinal, são só crianças (mas que dá vontade de dar uns tapas, isto dá) e compete aos pais educar.
Fui sair da garagem e o Rafael, com seus três aninhos, barrou a porta e com aquele olhar da Graça de Deus perguntou:
– “Fô (tradução: vô)! O que é “poco cane”!
– “É quando o vovô está brabo”. E ficou por aí nossa conversa.
Do brabo e do porco
– “O pai está brabo contigo!”
Era só ouvir isto de meus irmãos ou de minha mãe que o mundo desabava. Até já sabia por que e, por muitas vezes, nem era pelo que havia imaginado e feito. O fato é que nós aprontávamos.
A brabeza do Seu Pedro era sinônimo de xingada, quando não fosse de umas palmadas na bunda, muitas vezes substituídas pelo chinelo, pela alpargata, pela cinta, pelo pau da polenta e não morri por isto. Graças a Deus que apanhei (hoje até dá cadeia), e muito.
E mesmo que ninguém dissesse, sabíamos quando o Seu Pedro estava zangado. Era um bom homem, justo, honesto e excelente pai de família mas, se largasse um “porco cane”, ou “porca miséria”, ou “porca mastela”, era sinal de que alguma coisa estava errada.
Nunca ouvimos um “porco Dio” ou “porca Madona”: era blasfêmia.
Vez por outra também me encontro zangado. Pudera: chegar em casa cansado, depois de um difícil dia de trabalho e compartilhar a bagunça dos netos com aquela zoeira toda, não é fácil (É ótimo!)
– “Bernardooo: não joga bola na sala que vai quebrar o vidro!”
– “Fernaaando: tu vais cair da cadeira. Senta direito.”
– “Rafinha: para de gritar”.
– “Cecília? Onde está a Cecília?” Desta nem se nota a presença, a não ser quando resolve chorar e daí, haja ouvidos.
Só imagino os pais, com zoeira todos os dias. São heróis. É por isto que dou muito valor ao Seu Pedro que criou sete filhos e, pelo que me contaram e sei, todos éramos verdadeiros diabinhos.
Vez por outra também largo uns “porco”, mas sem comprometer a relação entre avô e netos, mesmo por que as crianças sempre tem razão, menos quando não tem. Afinal, são só crianças (mas que dá vontade de dar uns tapas, isto dá) e compete aos pais educar.
Fui sair da garagem e o Rafael, com seus três aninhos, barrou a porta e com aquele olhar da Graça de Deus perguntou:
– “Fô (tradução: vô)! O que é “poco cane”!
– “É quando o vovô está brabo”. E ficou por aí nossa conversa.
Do brabo e do porco
– “O pai está brabo contigo!”
Era só ouvir isto de meus irmãos ou de minha mãe que o mundo desabava. Até já sabia por que e, por muitas vezes, nem era pelo que havia imaginado e feito. O fato é que nós aprontávamos.
A brabeza do Seu Pedro era sinônimo de xingada, quando não fosse de umas palmadas na bunda, muitas vezes substituídas pelo chinelo, pela alpargata, pela cinta, pelo pau da polenta e não morri por isto. Graças a Deus que apanhei (hoje até dá cadeia), e muito.
E mesmo que ninguém dissesse, sabíamos quando o Seu Pedro estava zangado. Era um bom homem, justo, honesto e excelente pai de família mas, se largasse um “porco cane”, ou “porca miséria”, ou “porca mastela”, era sinal de que alguma coisa estava errada.
Nunca ouvimos um “porco Dio” ou “porca Madona”: era blasfêmia.
Vez por outra também me encontro zangado. Pudera: chegar em casa cansado, depois de um difícil dia de trabalho e compartilhar a bagunça dos netos com aquela zoeira toda, não é fácil (É ótimo!)
– “Bernardooo: não joga bola na sala que vai quebrar o vidro!”
– “Fernaaando: tu vais cair da cadeira. Senta direito.”
– “Rafinha: para de gritar”.
– “Cecília? Onde está a Cecília?” Desta nem se nota a presença, a não ser quando resolve chorar e daí, haja ouvidos.
Só imagino os pais, com zoeira todos os dias. São heróis. É por isto que dou muito valor ao Seu Pedro que criou sete filhos e, pelo que me contaram e sei, todos éramos verdadeiros diabinhos.
Vez por outra também largo uns “porco”, mas sem comprometer a relação entre avô e netos, mesmo por que as crianças sempre tem razão, menos quando não tem. Afinal, são só crianças (mas que dá vontade de dar uns tapas, isto dá) e compete aos pais educar.
Fui sair da garagem e o Rafael, com seus três aninhos, barrou a porta e com aquele olhar da Graça de Deus perguntou:
– “Fô (tradução: vô)! O que é “poco cane”!
– “É quando o vovô está brabo”. E ficou por aí nossa conversa.
Do brabo e do porco
– “O pai está brabo contigo!”
Era só ouvir isto de meus irmãos ou de minha mãe que o mundo desabava. Até já sabia por que e, por muitas vezes, nem era pelo que havia imaginado e feito. O fato é que nós aprontávamos.
A brabeza do Seu Pedro era sinônimo de xingada, quando não fosse de umas palmadas na bunda, muitas vezes substituídas pelo chinelo, pela alpargata, pela cinta, pelo pau da polenta e não morri por isto. Graças a Deus que apanhei (hoje até dá cadeia), e muito.
E mesmo que ninguém dissesse, sabíamos quando o Seu Pedro estava zangado. Era um bom homem, justo, honesto e excelente pai de família mas, se largasse um “porco cane”, ou “porca miséria”, ou “porca mastela”, era sinal de que alguma coisa estava errada.
Nunca ouvimos um “porco Dio” ou “porca Madona”: era blasfêmia.
Vez por outra também me encontro zangado. Pudera: chegar em casa cansado, depois de um difícil dia de trabalho e compartilhar a bagunça dos netos com aquela zoeira toda, não é fácil (É ótimo!)
– “Bernardooo: não joga bola na sala que vai quebrar o vidro!”
– “Fernaaando: tu vais cair da cadeira. Senta direito.”
– “Rafinha: para de gritar”.
– “Cecília? Onde está a Cecília?” Desta nem se nota a presença, a não ser quando resolve chorar e daí, haja ouvidos.
Só imagino os pais, com zoeira todos os dias. São heróis. É por isto que dou muito valor ao Seu Pedro que criou sete filhos e, pelo que me contaram e sei, todos éramos verdadeiros diabinhos.
Vez por outra também largo uns “porco”, mas sem comprometer a relação entre avô e netos, mesmo por que as crianças sempre tem razão, menos quando não tem. Afinal, são só crianças (mas que dá vontade de dar uns tapas, isto dá) e compete aos pais educar.
Fui sair da garagem e o Rafael, com seus três aninhos, barrou a porta e com aquele olhar da Graça de Deus perguntou:
– “Fô (tradução: vô)! O que é “poco cane”!
– “É quando o vovô está brabo”. E ficou por aí nossa conversa.