Teresinha Belitzki Tonet é membro da diretoria da Comunidade Católica São José, na Linha Ferri. Atua voluntariamente em festas promovidas nas comunidades e na liturgia nas celebrações religiosas. “Amo fazer esse trabalho”, afirma. Ao lado da família se dedica a agricultura. “É uma atividade difícil, mas é bom. Quando se faz com amor se vence. Amo o lugar que moro, pois vivemos em contato com a natureza. É distante, mas é tranquilo. Sinto uma paz”, comenta.
Entre os orgulhos que possui da vida está o envolvimento com projetos voltados à comunidade. Teresinha cita como exemplo a conquista da rede de água da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e o parquinho de diversões para a localidade. “As ações acontecem de forma voluntária e são motivadas pelas conquistas”, ressalta. As razões que levam para o exercício da atividade em prol da comunidade é a maneira de agir. “Algumas pessoas possuem dificuldades de trabalhar e isso motiva em auxiliar”, pondera.
A pisciana é casada há 30 anos com Daniel Tonet. Desta união nasceu Leandro Tonet. A moradora da Linha Ferri nasceu no dia 27 de fevereiro de 1961, no município de Cotiporã, e aos quatro anos com a família mudou-se para Bento Gonçalves.
A agricultora cita que, entre os seus defeitos, está a persistência naquilo que deseja. Já como qualidade tem a bondade. “Isso eu herdei dos meus pais Antônio Belitzki (in memoriam) e Santa Possamai”, afirma.
Para a voluntária, a juventude evoluiu em virtude dos recursos que se tem acesso hoje. “A internet muitas vezes prejudica o jovem. Há coisas que não deveriam ser acessadas com tanta facilidade e acabam expondo”, avalia. Um exemplo citado por Teresinha é a droga que está destruindo os jovens. “Está desclassificando as famílias, estão acontecendo separações. Defendo a família de forma mais construtiva e participativa em que se envolvem com coisas boas da sociedade”, revela.
As crianças tem tudo para valorizar a família, resgatar a cultura para ter um futuro melhor. Porém, para que isso ocorra, Teresinha aponta que é necessário boas escolas, envolvimento com o esporte e dança. “Coisas que se apeguem e não fiquem na rua”, analisa.