O herpes labial é um problema causado pelo vírus herpes simples (HSV), que pode estar no organismo sem que a pessoa nem saiba e se manifestar quando houver alguma situação de baixa imunidade. No caso das bolhas e coceira nos lábios, o diagnóstico é simples e facilmente tratável. O problema é que o mesmo vírus pode causar lesões mais sérias, como, por exemplo, o herpes ocular.

As manifestações mais comuns do herpes ocular incluem inflamação das pálpebras, conjuntivite folicular e inflamação da córnea. Se a doença for mal diagnosticada e tratada indevidamente, aumentam-se os riscos, inclusive, de o paciente perder a visão.

O que causa herpes?

Os médicos explicam que, geralmente, o contato com o vírus do herpes acontece ainda na infância, quando podem ocorrer infecções que, ao longo dos anos, depois de períodos de inatividade, voltam a surgir, principalmente em casos de estresse intenso e baixa imunidade. Mais da metade da população mundial já entrou em contato com esse vírus.
Outras situações que podem desencadear o herpes são problemas de saúde bucal, queimaduras de sol, traumas e períodos pós-cirúrgicos também podem desencadear novos episódios de herpes ocular.

Herpes tem tratamento?

Dados da Academia Americana de Oftalmologia (AAO) mostram que, depois da primeira manifestação do herpes ocular, as chances de acontecer novamente dentro de um ano é de 27%; dentro de cinco anos, 50%; e em 20 anos, chega a 63%.
Quando o problema acontece na infância, em alguns casos a criança é tratada de uma infecção moderada. Mas o vírus invade os olhos e chega ao gânglio trigeminal, onde encontra condições ideais para se instalar e se tornar latente. E, ao longo da vida, esse vírus faz o caminho de volta para a córnea e se manifesta com o herpes ocular.

O tratamento deve ser imediato, com medicamentos antivirais específicos ou antibióticos, que interrompem a multiplicação do vírus e impedem que a doença continue destruindo as células epiteliais. Em determinados casos, mais severos, o tratamento indicado é o transplante de córnea.

Fonte: mdemulher.com