Que o iogurte faz um bem danado para a saúde você provavelmente já sabe. O consumo frequente desse derivado do leite está ligado à prevenção de uma série de problemas, como obesidade, constipação, inflamações, gastrite e até câncer. Além das bactérias benéficas, o alimento também oferece como vantagem o grande aporte de cálcio, essencial para os ossos.

É o que indica vários trabalhos científicos já feitos, com destaque para um estudo recente liderado pela Trinity College Dublin, na Irlanda, realizado em parceria com outras instituições do país, que reuniu mais de 5 mil homens e mulheres acima de 60 anos de idade.

Os cientistas analisaram o consumo de iogurte e a frequência com que os participantes colocavam carne, peixe e outros lácteos no prato.

Os resultados mostraram que, entre as mulheres que mais incluíam o iogurte no dia a dia, a densidade dos ossos do quadril e de uma região do fêmur chamada “pescoço” era até 3,9% maior em relação a quem não costumava consumir o alimento. Outra notícia boa: a ingestão frequente do lácteo pela mulherada reduziu em 39% o risco de osteoporose e em 31% a probabilidade de osteopenia, o início da osteoporose. Nos homens, os números são ainda mais significativos – o iogurte baixou em 52% a propensão ao quadro de enfraquecimento dos ossos.

O iogurte é uma fonte de nutrientes importantes para a estrutura óssea, então, de certa forma, nossos achados não são surpreendentes. Mas esses dados sugerem que aumentar o consumo da bebida poderia ser uma estratégia para manter a saúde dos ossos, embora ainda sejam necessárias mais pesquisas, já que esta é apenas observacional. Em todo caso, não custa incluir dois potinhos – a recomendação diária – no seu cardápio. Dê preferência aos probióticos e aos naturais desnatados.